Acessibilidade no Moodle: Análise de Plugins e Boas Práticas para uma EaD Inclusiva
DOI:
https://doi.org/10.18264/eadf.v15i2.2587Palabras clave:
ACESSIBILIDADE DIGITAL, Educação à distância, Inclusão Educacional, Tecnologia Assistiva, MoodleResumen
Este artigo analisa a implementação de plugins de acessibilidade na plataforma Moodle como estratégia para promover uma Educação a Distância (EaD) mais inclusiva e alinhada às diretrizes da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015). A partir de uma abordagem qualitativa, foram examinadas as potencialidades de três ferramentas acessíveis: Brickfield Accessibility Toolkit, ReadSpeaker e ATbar, considerando sua aplicabilidade pedagógica e técnica no ensino superior. A análise contempla as dimensões digital, comunicacional e instrumental da acessibilidade, propondo boas práticas para a personalização da experiência de aprendizagem por estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e outros grupos historicamente excluídos do ensino superior. Conclui-se que a integração crítica e sistemática de tecnologias acessíveis no Moodle pode ampliar significativamente as condições de permanência e participação desses estudantes em ambientes virtuais, desde que acompanhada de formação docente contínua e políticas institucionais comprometidas com a inclusão.
Palavras-chave: Acessibilidade digital. Educação a distância. Moodle. Inclusão educacional. Tecnologia assistiva.
Este artigo analisa a implementação de plugins de acessibilidade na plataforma Moodle como estratégia para promover uma Educação a Distância (EaD) mais inclusiva e alinhada às diretrizes da Lei Brasileira de Inclusão (Lei nº 13.146/2015). A partir de uma abordagem qualitativa, foram examinadas as potencialidades de três ferramentas acessíveis: Brickfield Accessibility Toolkit, ReadSpeaker e ATbar, considerando sua aplicabilidade pedagógica e técnica no ensino superior. A análise contempla as dimensões digital, comunicacional e instrumental da acessibilidade, propondo boas práticas para a personalização da experiência de aprendizagem por estudantes com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e outros grupos historicamente excluídos do ensino superior. Conclui-se que a integração crítica e sistemática de tecnologias acessíveis no Moodle pode ampliar significativamente as condições de permanência e participação desses estudantes em ambientes virtuais, desde que acompanhada de formação docente contínua e políticas institucionais comprometidas com a inclusão.
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