As Redes Educativas de 'Práticasteorias' Cibercorporais

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.18264/eadf.v14i2.2266

Palabras clave:

Formación de profesores para Educación a Distancia (EaD), Redes educativas, Cibercultura, Cibercuerpos

Resumen

Considerando que nuestra formación ocurre (Deleuze; Guattari, 2010) en red, y partiendo del supuesto de que algunas de estas redes ya han sido sistematizadas por investigaciones sobre lo cotidiano (Alves, 2015), el texto discute, teniendo la imaginación de un futuro de la Educación a Distancia como hilo conductor, la emergencia, en tiempos de Cibercultura (Santos, 2019), de una red de 'prácticas-teorías' cibercorporales (Autor et al, 2022), potenciada por la pandemia de Covid-19 y sus desarrollos en torno a la intensificación de la vida en línea, con énfasis en la continuidad de la formación escolar/académica en tiempos de aislamiento físico. Las artes de hacer con la Cibercultura, ampliadas por los lenguajes de la hipertextualidad (Maddalena, 2018), por la ubicuidad (Santaella, 2013) y por la capacidad de producción de un cuerpo-escritura son percibidas en este ensayo como operaciones de caza (Certeau, 2014) realizadas por 'practicantes-pensantes' (Oliveira, 2012) que narran la vida, inventándola, para posponer el fin del mundo (Krenak, 2019). Tales escrituras, que pueden ser hipercomposiciones de sí mismas (Autor et al, 2022), presentan desafíos y posibilidades para la educación, especialmente para aquella que ocurre en otras presencias (Autor et al, 2022), exigiendo que repensemos, entre algunos temas, los recursos, las didácticas, los estímulos para la producción de autorías y los modos de hacer y circular las investigaciones en el campo de la Educación, especialmente en la interfaz con las tecnologías. Por eso, y para provocar el pensamiento inventivo (Kastrup, 2005), el texto plantea algunas preguntas para una formación de profesores atenta a las especificidades de la EaD, capaz de producir currículos ciber-situados en redes educativas de 'prácticas-teorías' cibercorporales.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

ADICHIE, C. N. El peligro de una historia única. Trad. Cruz Rodríguez Juiz. Barcelona: Penguin Ranbom House, 2018.

ALVES, N. A formação da professora e o uso de multimeios como direito. In: FILÉ, V. Batuques, fragmentos e fluxos: zapeando pela linguagem audiovisual no cotidiano escolar. Rio de Janeiro: DP&A, pp. 25-40, 2000.

ALVES, N. Questões epistemológicas do ‘uso’ cotidiano das tecnologias. In IV Encontro dos Núcleos de Pesquisa da Intercom/NP 11 - Comunicação Educativa, 2004.

ALVES, N. A compreensão de políticas nas pesquisas com os cotidianos: para além dos processos de regulação. In: Educ. Soc., Campinas, v. 31, n. 113, p. 1195-1212, out.-dez. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/es/v31n113/08.pdf.

ALVES, N. Nilda Alves: praticantepensante de cotidianos/ organização e introdução Garcia, A. e Oliveira, I. B. de. Textos selecionados de Nilda Alves. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2015.

ALVES, N. Práticas pedagógicas em imagens e narrativas: memórias de processos didáticos e curriculares para pensar as escolas hoje. São Paulo: Cortez, 2019.

BRUNO, F. Máquinas de ver, modos de ser: vigilância, tecnologia e subjetividade. Porto Alegre: Sulina, 2013.

BUTLER, J. Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.

CERTEAU, M. de. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis, RJ: Vozes, 2014.

DELEUZE, G. Diferença e Repetição. Tradução de Luiz B. L. Orlandi e Roberto Machado. Rio de Janeiro: Graal, 1988.

DELEUZE, G. Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, 2002.

DELEUZE, G.; GATTARI, F. Mil Platôs. Vol. 4. São Paulo: Editora 34, 1995.

DELEUZE, G.; GUATARRI, F. Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia. Volume 3. Trad. Aurélio Guerra Neto, Ana Lúcia de Oliveira, Lúcia Cláudia Leão e Suely Rolnik. São Paulo: Ed. 34, 2ª reimpressão, 2004.

DELEUZE, G. O que é filosofia? São Paulo: Editora 34, 2010.

FERRAÇO, C. E. Eu, caçador de mim. In: GARCIA, R. L. (org). Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, 2003.

FOUCAULT, M. Vigiar e Punir: nascimento da prisão. Petrópolis: Vozes, 1977.

FOUCAULT, M. The subject and power. In: DREYFUS, H.; Rabinow, P. Michel Foucault: beyond structuralism and hermeneutics. 2 a ed. com posfácio inédito dos autores e entrevista de Michel Foucault. Chicago: The University of Chicago Press, p. 208-226, 1983.

FOUCAULT, M. À propos de la généalogie de l’éthique: un aperçu du travail en cours (entrevista com H. Dreyfus e P. Rabinow, segunda versão) in: Dits et écrits (1980-1988), IV, Paris: Gallimard, 609-631, 1994.

FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2005.

GUATTARI, F.; ROLNIK, S. Micropolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Editora Vozes, 2005.

HUIZINGA, J. Homo Ludens. São Paulo: Perspectiva, 2007.

KASTRUP, V. Políticas cognitivas na formação do professor e o problema do devir-mestre. In: Educação e Sociedade, Campinas, vol. 26, nº 93, p. 1273-1288, set./dez., 2005.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das Letras, 2019.

MADDALENA, T. L. Digital Storytelling: uma experiência de pesquisa-formação na cibercultura. 2018. 204f. Tese (Doutorado em Educação). Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.

NOLASCO-SILVA, L.; Tecnodocências: a sala de aula e a invenção de mundos. 1. ed. Salvador, BA: Devires, 2019. v. 1. 264p

NOLASCO-SILVA, L.; REIS, Vinícius. Currículos fabulados, gênero encenado e a audiovisualização da ciência. Texto apresentado no 12º Seminário Internacional Fazendo Gênero – lugares de fala: direitos, diversidades, afetos. Florianópolis: UFSC, julho de 2021.

NOLASCO-SILVA, L.; MADDALENA, T. L. . Narrando el miedo y la esperanza: las hiperescrituras del yo y la producción de memorias en la pandemia. Voces de la educación, v. Especial, p. 206-224, 2021.

NOLASCO-SILVA, L.; SOARES, M. C. Cibercorpos indóceis: o outro público da educação pública. Currículo sem Fronteiras, v. 22, p. 1-16, 2022.

NOLASCO-SILVA, L.; MADDALENA, T. L. . Hiperescritas de si, currículos insurgentes e educação online: modos de fabular as docências na pandemia (e além dela). Revista entreideias: educação, cultura e sociedade, v. 11, p. 101-118, 2022.

NOLASCO-SILVA, L.; LO BIANCO, V. Os isolados e os aglomerados da Cibercultura: Ensino Remoto Emergencial, Educação a Distância e Educação Online. 1. ed. Salvador: Devires, 2022. v. 1. 127p .

OLIVEIRA, I. B. de. O currículo como criação cotidiana. Petrópolis, RJ: DP etAlli, 2012.

PRECIADO, P. Manifesto Contrassexual. São Paulo: n-1 edições, 2014.

PRECIADO, P. Testo Junkie: sexo, drogas e biopolítica na era farmacopornográfica. São Paulo: n-1 edições, 2018.

SANTAELLA, L. Comunicação ubíqua: repercussões na cultura e na educação. São Paulo: Editora Paulus, 2013.

SANTOS, B. de S. Por uma sociologia das ausências e uma sociologia das emergências. In: ______. (Org.). Conhecimento prudente para uma vida decente. São Paulo: Cortez, p. 777-823, 2004.

SANTOS, E. Pesquisa-Formação na Cibercultura. Teresina: ED: EDUFPI, 2019

SANTOS, E. EAD, palavra proibida. Educação online, pouca gente sabe o que é. Ensino remoto, o que temos. Notícias, Revista Docência e Cibercultura, online. ISSN: 2594-9004, agostp de 2020. Disponível em: https://bit.ly/36IBwYz. Acesso em: 20/10/20.

SIMAS, L. A.; RUFINO, L. Fogo no Mato: a ciência encantada das macumbas. Rio de Janeiro: Mórula, 2018.

Publicado

2024-03-11

Cómo citar

Nolasco-Silva, L. (2024). As Redes Educativas de ’Práticasteorias’ Cibercorporais. EaD Em Foco, 14(2), e2266. https://doi.org/10.18264/eadf.v14i2.2266