O Lugar da Interação como Estratégia de Aprendizagem Offline na Formação Inicial do Professor de Inglês na Modalidade a Distância
DOI:
https://doi.org/10.18264/eadf.v15i1.2439Palabras clave:
Interação, Estratégias de aprendizagem, Formação inicial, EaDResumen
Neste artigo, analisamos a interação como estratégia de aprendizagem offline na formação inicial de professores de Inglês na modalidade a distância, baseando-nos na teoria sociocultural de Vygotsky. Foram recolhidos 18 relatórios de formandos iniciais em ensino de Inglês. O corpus recolhido foi submetido à análise de conteúdo para determinar a frequência com que os formandos recorrem à interação como estratégia de aprendizagem, quando estão fora da plataforma Moodle, a essência e a finalidade da interação. A pesquisa conclui que a interação não ocupa um lugar privilegiado na escolha de estratégias de aprendizagem offline, uma vez que a revisão estruturada é a estratégia mais utilizada pelos formandos. Contudo, quando a interação é utilizada, ela toma a forma de discussão em grupo, leitura em grupo e consulta com os outros.
Descargas
Citas
ABBAD, G. DA S.; CORRÊA, V. P.; MENESES, P. P. M. Avaliação de treinamentos a distância: relações entre estratégias de aprendizagem e satisfação com o treinamento. RAM - Revista de Administração MacKenzie, v. 11, n. 2, p. 43–67, 2010.
BACAN, A. R.; MARTINS, G. H.; SANTOS, A. A. A. DOS. Adaptação ao Ensino Superior, Estratégias de Aprendizagem e Motivação de Alunos EaD. Psicologia: Ciência e Profissão, v. 40, 2020.
BARDIN, L. Análise de Conteúdo. Lisboa: Edições 70, 1977.
BROWN, H. D. Teaching by principles: an interactive approach to language pedagogy. 2. ed. NewYork: Longman, 2001.
BUQUE, S. L. Relato de experiências da Universidade Pedagógica na implementação de Educação a distância na formação de professores do Ensino Secundário Geral. ABED. Anais...São Paulo: 2010.
COHEN, L.; MANION, L.; MORRISON, K. Research methods in education. 6. ed. London-New York: Routledge, 2007.
DURSO, S. DE O.; DECOSTER, S. R. A. Análise da relação entre o desempenho acadêmico e as estratégias de aprendizagem de graduandos de Contabilidade do EAD. Revista Catarinense da Ciência Contábil, v. 21, p. e3303, 31 ago. 2022.
FIGUEIREDO, F. J. Q. DE. A aprendizagem colaborativa de línguas: considerações conceituais e aplicações em distintos contextos. Em: FIGUEIREDO, F. J. Q. (Ed.). Aprendizagem colaborativa de línguas. 2. ed. Goiânia: Editora UFG, 2018. p. 13–57.
FIGUEIREDO, F. J. Q. DE. Vygotsky: a interação no ensino/aprendizagem de línguas. São Paulo: Parábola, 2019.
FONSECA, S. M.; NETO, J. A. M. Metodologias ativas aplicadas à educação a distância: revisão de literatura. Revista EDaPECI, v. 17, n. 2, p. 185–197, 2017.
HALL, J. K.; WALSH, M. Teacher-student interaction and language learning. Annual Review of Applied Linguistics, n. 22, p. 186–203, 2002.
INE. Moçambique. Inquérito Demográfico e de Saúde 2022-23. Maputo: [s.n.]. Disponível em: www.ine.gov.mz
KARATAŞ, T. Ö.; TUNCER, H. Sustaining language skills development of pre-service EFL teachers despite the COVID-19 interruption: A case of emergency distance education. Sustainability (Switzerland), v. 12, n. 19, 1 out. 2020.
LEÃO, S. S.; FIALHO, L. M. F.; DE SOUSA, F. G. A. Limites e possibilidades da educação a distância na formação de licenciados em letras/espanhol. Educação Sociedade, n. 44, p. 140–158, 2020.
LEE, Y. Y.; MARTIN, K. I. The flipped classroom in ESL teacher education: An example from CALL. Education and Information Technologies, v. 25, n. 4, p. 2605–2633, 1 jul. 2020.
NG, C. H. Communicative Language Teaching (CLT) through Synchronous Online Teaching in English Language Preservice Teacher Education. International Journal of TESOL Studies, v. 2, n. 2, p. 62–73, 10 jul. 2020.
OLIVEIRA, M. K. DE. O pensamento de Vygotsky como fonte de reflexão sobre a educação. Caderno Cedes, v. XX, n. 35, p. 11–18, 2000.
PAIVA, V. L. M. DE O. E. A WWW e o Ensino de Inglês. Revista Brasileira de Linguística Aplicada, v. 1, n. 1, p. 93–116, 2001.
PARRATON, H. Distance education for teacher training: international experience. Em: Distance education for language teachers: a UK perspective. Avon: Multilingual Matters, 1995. p. 21–34.
SABBATINI, M. Conceções e estratégias da aprendizagem participativa na educação a distância (EAD). Revista Observatório, v. 3, n. 3, p. 80–99, 2015.
SANTOS, E. Pesquisa-formação na cibercultura. 1. ed. Teresina: EDUFPI, 2019.
SHITSUKA, R.; SHITSUKA, D. M.; BRITO, M. L. A. Estratégias para a construção coletiva ativa do saber em um fórum de educação a distância de um curso de pós-graduação. Revista de Casos e Consultoria, v. 9, n. 3, p. 1–22, 2018.
SILVA, Marco. Sala de aula interativa: a educação presencial e a distancia em sintonia com a era digital e com a cidadania. In: XXIV Congresso Brasileiro da Comunicação - Campo Grande - MS: INTERCOM - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, set. 2001.
STREVENS, P. Looking at language learning strategies. In: OXFORD, R. L. (Ed.). Language Learning Strategies: what every teacher should know. New York: Heinle & Heinle Publishers, 1990.
SWAIN, M. The output hypothesis and beyond: mediating acquisition through collaborative dialogue. Em: LANTOLF, J. P. (Ed.). Sociocultural theory and second language learning. Oxford: Oxford University Press, 2000.
SWAIN, M.; LAPKIN, S. Interaction and second language learning: Two adolescent French immersion students working together. Modern Language Journal, v. 82, n. 3, p. 320–337, 1998.
UMEKAWA, E. E. R.; ZERBINI, T. Estratégias de aprendizagem na educação a distância: revalidação de uma escala. Psico, v. 51, n. 2, p. e29638, 12 fev. 2020.
VYGOTSKY, L. S. Mind in society: the development of higher psychological processes. Cambridge: Harvard University Press, 1978.
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente. Tradução: Mônica Stahel M Da Silva. São Paulo: Livraria Martins Fontes Editora, 1991.
ZERBINI, T. et al. Estratégias de aprendizagem em curso corporativo a distância: como estudam os trabalhadores? Psicologia: Ciência e Profissão, v. 35, n. 4, p. 1024–1041, 2015.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Derechos de autor 2025 EaD em Foco
Esta obra está bajo una licencia internacional Creative Commons Atribución 4.0.
Todos os artigos publicados na Revista EaD em Foco recebem a licença Creative Commons - Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). Todas as publicações subsequentes, completas ou parciais, deverão ser feitas com o reconhecimento, nas citações, da Revista EaD em Foco como a editora original do artigo.
