OS DESAFIOS DO DESENHO DIDÁTICO DA EDUCAÇÃO ONLINE EM TEMPOS DE CIBERCULTURA
DOI:
https://doi.org/10.18264/eadf.v3i1.176Abstract
O desenho didático e o exercício da tutoria sob a perspectiva da Educação Online (SILVA e SANTOS, 2006) assumem um papel conflitante diante das dicotomias em relação à educação à distância (EAD) tradicional presente no curso de Licenciatura em Pedagogia da UERJ / Fundação CECIERJ. A estas dicotomias atribuímos às peculiaridades epistemológicas que perpassam as questões da metodologia, docência e do desenho didático realizado na disciplina Informática na Educação. Neste trabalho optamos por narrar às práticas[i] pedagógicas de professores pesquisadores tutores presenciais em espaçostempos[ii] onde se vive o fenômeno da cibercultura relativos aos Polos de Belford Roxo e Angra dos Reis, neste sentido encontramos na metodologia da pesquisa ação (BARBIER, 2007), (SANTOS, 2007), as orientações necessários para alavancar esta reflexão metodológica e didática deste curso de formação de professores, enquanto alteramos (CERTEAU, 2004) a nossa própria práxis (PESCE, 2010) . Para tal, investigamos a interface[iii] digital da plataforma CEDERJ, assim como outras, para que pudéssemos entender melhor as possibilidades da Educação Online na contemporaneidade dos usos de softwares sociais e da convergência das mídias digitais. Como resultado de nossa docência online colaboramos na tensão epistemológica existente entre o conceito tradicional de EAD e Educação Online. Este último conceito permeado pelos estudos da antropologia e sociologia que compreendem e refletem o desenvolvimento da aprendizagem humana em interatividade nas/com as hipermídias (SANTAELLA, 2004).
[i]Para Alves (2007, p.6) em seu artigo sobre as razões das pesquisas no/dos/com os cotidianos afirma que: as práticas, para nós, são as ações dos praticantes nos seus viveres cotidianos, nas táticas com que enfrentam as estratégias do poder proprietário, como nos ensinou Certeau (1994). Com elas criam a vida: conhecimentos, saberes, valores, crenças, modos de usar diferentes dos que estão nas bulas e manuais, saídas para situações difíceis ou fáceis...
[ii] Para Alves (2007, p. 2), juntar termos, pluralizá-los, algumas vezes invertê-los, outra duplicá-los foi à forma que conseguimos, até o presente momento para mostrar como as dicotomias necessárias na invenção da ciência moderna têm se mostrado limitante ao que precisamos criar para pesquisar nos/dos/com os cotidianos.
[iii]Interface é um termo que, na informática e na cibercultura, ganha o sentido de dispositivo para encontro de duas ou mais faces em atitude comunicacional, dialógica ou polifônica (...). A interface está para a cibercultura como espaço online de encontro e de comunicação entre duas ou mais faces. É mais do que um mediador de interação ou tradutor de sensibilidades entre as faces. Isso sim seria ferramenta?, termo inadequado para exprimir o sentido de ambiente?, de espaço? no ciberespaço ou universo paralelo de zeros e uns? (JOHNSON, 2001, p. 19 apud SILVA, 2006).
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