Modos de Ser na/da Educação a Distância
DOI:
https://doi.org/10.18264/eadf.v10i1.901Resumo
Neste artigo expomos uma pesquisa de cunho qualitativo, desenvolvida de acordo com a abordagem fenomenológica, orientada pela interrogação: "Como o formador de docentes que ensinam Matemática nos anos iniciais se compreende professor em cursos EaD?" Ao perseguir essa questão, denominada por nós de orientadora, buscamos conhecer os diferentes modos de como o professor formador de docentes, que ensinarão matemática na Educação Básica, se compreende no movimento de ensinar matemática na modalidade a distância e no ambiente tecnológico, como viabilizadores do ensino. Para conseguir respostas que satisfizessem à pergunta, realizamos cinco entrevistas, as quais foram transcritas e, posteriormente analisadas cuidadosamente em dois momentos: o da análise ideográfica e o da análise nomotética. Na atenção dada ao dito pelos depoentes e do movimento analítico-reflexivo emergiram duas categorias: modos de ser na EaD e modos de ser da EaD, que foram interpretadas à luz dos depoimentos e da literatura. Destacamos que tais categorias são o resultado do movimento de análise. Embora muito parecidas, tais categorias revelam características identitárias específicas, ao perpassarem por ideias nucleares que revelam como vem acontecendo a formação no âmbito da educação a distância, segundo nosso olhar de pesquisadores, interessados no tema. Em síntese, o estudo evidencia que a EaD, nascida para preencher as lacunas da educação escolar, revela um caminho para o surgimento de uma outra forma de condução do ensino. Esta modalidade faz com que o aluno, que assume com responsabilidade sua formação, avance em seus estudos e construa sua professoralidade. A graduação na EaD possui características únicas, pois trata-se de uma modalidade que ousou ao utilizar a tecnologia a favor do ensino e possibilitou aprender matemática a partir da tela do computador.
Palavras-chave: Fenomenologia. Educação matemática. Formação de professores. Filosofia da educação.
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