Videoaulas em primeira pessoa: suas características e sua contribuição para a EaD

Autores

  • Guilherme de Carvalho Pereira Centro Universitário Claretiano
  • Lidiane Maria Magalini

DOI:

https://doi.org/10.18264/eadf.v7i2.475

Resumo

Desde o início da utilização das ferramentas de vídeo para a educação a distância, vários modelos surgiram de maneira a contribuir com a interação entre aluno e professor. Dentre eles se encontra um modelo de videoaula por meio da captura da tela do computador para ensino de funcionalidades computacionais, entre outros conteúdos. Por utilizar o recurso de câmera subjetiva, tem focalização em primeira pessoa e, assim como no cinema e videogames, proporciona ao aluno-espectador o efeito de imersão e agenciamento, aproximando-o do professor, de quem observa e reproduz as ações. Como ferramenta prática para a EaD mediada por tecnologia, a videoaula em primeira pessoa pode auxiliar no aprendizado dos alunos, no trabalho dos professores e na gestão das instituições.


Palavras-chave: Videoaula, Primeira pessoa, Screencast.2


Video Lessons in First Person: their Characteristics and their Contribution to Distance Education


Abstract

Since the beginning of the use of video tools for distance education, many models for the interaction between student and teacher have emerged. Among those, it is found the screencast model for teaching computer features and other content. By using the subjective camera view and first-person focus, like in the movies and video games, the student is provided with the immersion and agency effects, and is brought closer to the teacher whose actions can be observed and reproduced. As a practical tool for distance education mediated by technology first-person video lessons can help students in the learning process, the teachers work and the management of institutions.


Keywords: Video Lessons, First person, Screencast.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Guilherme de Carvalho Pereira, Centro Universitário Claretiano

Bacharel em Música pela Universidade Federal de Minas Gerais, com habilitação em viola, mestrando em música pela Universidade Estadual Paulista e especialista em Educação a Distância: Planejamento, Implantação e Gestão.

Tutor Presencial do Curso de Licenciatura em Música do Centro Univesitário Claretiano.

Referências

Brito, J. B. (2007). O ponto de vista no cinema. Graphos, João Pessoa, 9, n. 1, 7-12, jan.-jul. Disponí­vel em http://periodicos.ufpb.br/ojs/index.php/graphos/article/view/4706.

Caetano, S. V. N. & Falkemback, G. A. M. (2007). YouTube: uma opção para uso do ví­deo na EaD. Renote, Porto Alegre, 5,n.1, jul. Disponí­vel em http://seer.ufrgs.br/index.php/renote/article/view/14149.

Camstudio. Version 2.7 (2013). In: Southend-on-Sea: CamStudio.org. Acesso em 3 de junho de 2016, disponí­vel em http://camstudio.org/.

Camtasia Studio. Version 8 (2016). Okemos: TechSmith. Acesso em 3 de junho de 2016. Disponí­vel em https://www.techsmith.com/camtasia.html. Guarezi, R. C. M. & Matos, M. M. (2012). Educação a Distância sem segredos. Curitiba: Intersaberes. (Biblioteca Digital Pearson Prentice Hall).

Machado, A. (2002). Regimes de imersão e modos de agenciamento. In XXV Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Salvador. Disponí­vel em http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2002/Congresso2002_Anais/2002_NP7MACHADO.pdf.

Maia, C. & Mattar, J. (2007). ABC da EaD: a Educação a Distância hoje. São Paulo: Pearson Prentice Hall. (Biblioteca Digital Pearson Prentice Hall).

Martins, M. A. (2014). Reconfigurações no telejornalismo a partir da popularização das câmeras amadoras: sobre a narrativa em primeira pessoa. In XXXVII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Foz do Iguaçu. Disponí­vel em http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2014/resumos/R9-0763-1.pdf .

Mattar, J. (2009). YouTube na educação: o uso de ví­deos em EAD. In: Congresso da Associação Brasileira de Educação a Distância. São Paulo. Disponí­vel em http://www.pucrs.br/famat/viali/recursos/vlogs/YouTube.pdf

Melillo, K. M. C. F. A. L.; Kawasaki T. F. (2013). Kit de primeiros socorros: um guia para professores que, repentinamente, passam a atuar na EaD. Bolema, Rio Claro, 27, n. 46, 467-480, ago. Disponí­vel em http://www.periodicos.rc.biblioteca.unesp.br/index.php/bolema/article/view/8257.

Moran, J. M. (1995). O ví­deo na sala de aula. Comunicação & Educação, São Paulo, ECA/Ed.Moderna, 2, 27-35, jan./abr. Disponí­vel em http://extensao.fecap.br/artigoteca/Art_015.pdf.

Moran, J. M. (2009). Aperfeiçoando os modelos de EaD existentes na formação de professores. Educação, Porto Alegre, 32, n. 3, 286-290, set./dez. Disponí­vel em: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/faced/article/view/5775/4196

Oliveira, D. S. de (2013). O uso do ví­deo em EAD: desafios no processo de ensino aprendizagem. Revista Cesuca Virtual, Cachoerinha, 1, n. 1, jul. Disponí­vel em: http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/cesucavirtual/article/view/422

Screencast-O-Matic. Version 2 (2012). Washington: Screencast-O-Matic. Acesso em 3 de junho de 2016, disponí­vel em https://screencast-o-matic.com/home

Downloads

Publicado

06-09-2017

Como Citar

Pereira, G. de C., & Magalini, L. M. (2017). Videoaulas em primeira pessoa: suas características e sua contribuição para a EaD. EaD Em Foco, 7(2). https://doi.org/10.18264/eadf.v7i2.475

Edição

Seção

Artigos Originais