Percepções de Docentes sobre as Tecnologias no Ensino em Saúde

Autores

DOI:

https://doi.org/10.18264/eadf.v10i2.1091

Resumo

Diante das atuais mudanças na educação notou-se um grande avanço das tecnologias em todos os níveis de ensino e em diversas áreas do conhecimento. Este artigo teve como objetivo refletir e discutir sobre o papel do docente frente às tecnologias no ensino em saúde. Esta pesquisa qualitativa pautou-se no método de História Oral de Vida. Foram realizadas dez entrevistas livres com os docentes do ensino em saúde de diferentes cursos (graduações, pós-graduações e cursos técnicos). A casuística foi composta por dois médicos, dois psicólogos, um biomédico, três pedagogos, um enfermeiro e um docente de tecnologia em saúde-hospitalar, atuantes em universidades públicas e privadas na cidade de São Paulo. Para análise dos dados, utilizou-se o método de Imersão e Cristalização, segundo a Abordagem Fenomenológica Hermenêutica. Como resultado explorou-se apenas uma única categoria temática: Os docentes frente à Tecnologia da Educação a Distância: problemas e desafios. Concluiu-se que a implementação dos recursos tecnológicos na Educação a Distância está em processo gradativo de mudanças de paradigmas educacionais; adaptação dos docentes­-discentes; necessidade de qualificação dos professores e falhas na infraestrutura das universidades.

Palavras-chave: Educação a distância. Tecnologias. Ensino em saúde.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Adriana Teixeixa Pereira , Universidade Federal de São Paulo

Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde da EPM-UNIFESP

Simeão Donizete Sass, Universidade Federal de São Paulo

Docente do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFI) .

Dante Marcello Claramonte Gallian, Universidade Federal de São Paulo

Diretor do Centro de História e Filosofia das Ciências da Saúde (CeHFI) e Professor do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da EPM-Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP)

Referências

ALMEIDA, O.C.S. et al. Evasão em cursos a distância: fatores influenciadores. Rev. bras. orientac. prof, São Paulo, v. 14, n. 1, p. 19-33, 2013.

ARRUDA, E.P.; ARRUDA, D.E.P. Educação í Distância no Brasil: polí­ticas públicas e democratização do acesso ao ensino superior. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 31, n. 3, p. 321-338, 2015.

BAIER, T.; BICUDO, M. A. V. A criação da inteligência coletiva, de acordo Pierre Lévy, em cursos de Educação a Distância. Acta Scientiae, Canoas, v. 15, n. 3, p. 420-431, 2013.

BARROS, N. M. A compreensão de Matemática em um ambiente online de formação de professores. 2013. Tese (Doutorado em Educação para a Ciência), Faculdade de Ciências, Universidade Estadual Paulista (Unesp), Bauru, 2013.

BARTON, M.; WATERS, M. Creating an institutional repository: LEADIRS Workbook. Cambridge: MIT, p. 134, 2004.

BATISTA, J.O.; MOCROSKY, L.F.; MONDINI, F. Modos de Ser na/da Educação a

Distância. EaD em Foco, v. 10, e901, p. 01-14, 2020.

BORGES, F.A.F. A EaD no Brasil e o processo de democratização do acesso ao ensino superior: diálogos possí­veis. Revista Cientí­fica em Educação a Distância, EaD em foco, v. 05, n. 03, p. 75-94, 2015.

BORKAN, J. Immersion/Crystallization. In: B.F CRABTREE and W.L MILLER (Org.). Doing qualitative research. 2.ed. Thousand Oaks, California: Sage Publications, 1999, p.179-194.

BRASIL. Decreto nº 9.057, de 25 de maio de 2017. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasí­lia: Diário Oficial União, p. 01, 2017.

BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde (CNS). Resolução 569/2017. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Saúde. Diário Oficial da União, Brasí­lia, 8 de dez. 2017, p. 01-29.

BRASIL, Ministério da Educação. Instituí­ a Portaria nº 2.177/2019 que prevê a oferta de 40% da carga horária total do curso na modalidade de Ensino a Distância - EaD em cursos de graduações presenciais ofertados por Instituições de Educação Superior - IES pertencentes ao sistema federal de ensino. Diário Oficial da União, Brasí­lia, 6 de dezembro de 2019, Seção 1, p. 131.

CECíLIO, S.; REIS, B.M. Trabalho docente na era digital e saúde de professores universitários. Educação: Teoria e Prática, Rio Claro, v. 26, n. 52, p. 295-311, 2016.

COELHO, C. U. F.; HAGUENAUER, C. J. As Tecnologias da Informação e da Comunicação e sua influência na mudança do perfil e da postura do professor. Colabor@, Revista Digital da CVA, v. 2, n. 6, 2004.

COSTA, M. et al. Bibliotecas e repositórios de objetos de aprendizagem: potencialidades para o processo de aprendizagem. Tecnologias na educação, ano 9, v./n. 22, p. 01-16, 2017.

COSTA, D.A.S. et al. Diretrizes curriculares nacionais das profissões da Saúde 2001-2004: análise í luz das teorias de desenvolvimento curricular. Interface Comunic., Saúde, Educ., Botucatu, v. 22, n. 67, p. 1183-1195, 2018.

DELORS, J. Educação, tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. UNESCO/Edições ASA/Cortez, 1997 (Edição brasileira).

DELORS, Jacques. Os quatro pilares da educação. In: Educação: um tesouro a descobrir. São Paulo: Cortezo, p. 89-102, 1998.

DEMO, P. Pesquisa e construção de conhecimento: metodologia cientí­fica no caminho de Habermas. Rio de Janeiro: Tempo Brasileiro, 1994.

DUTRA, R.M.; PEREIRA, V. A atuação do docente tutor na Educação a Distância. Revista Multitexto, v. 3, n. 01, 2015.

ENS, R.T. Relação professor, aluno, tecnologia: um espaço para o saber, o saber fazer, o saber conviver e o saber ser. Colabor@, Revista Digital da CVA, Curitiba, v. 1, n. 3, p. 37-45, 2002.

FELIX, J.M.; SILVA, I.M.M. Repositórios Digitais na Educação a Distância: Dialogando com percepções de docentes da UAB. EaD em Foco, v. 10, e853, p. 01-12, 2020.

LAMMOGLIA, B.; MISSE, B. H. L. Possibilidades de avaliação de rendimento escolar em plataformas de cursos de Educação a Distância. In: BICUDO, M. A. V. (Org.). Ciberespaço: possibilidades que se abrem ao mundo da educação. São Paulo: Livraria da Fí­sica, 2014. p. 185-218.

MEDEIROS, G.S..; ROCHA FILHO, J.B. Fenomenologia Hermenêutica: da filosofia í pesquisa qualitativa no ensino – educadores dialógicos e perspectivas de mundos. Rev. Cienc. Educ., Americana, ano XVIII, n. 36, p.139-152, 2016.

MEIHY, J.C.S.B.; HOLANDA, F. História Oral: como fazer, como pensar. São Paulo: Editora Contexto, 2015.

MOORE, M.; KEARSLEY, G. Educação a distância: uma visão integrada. Trad. Roberto Galman. São Paulo: Thomson Learning, 2007.

OLIVEIRA, F.A.; DOS SANTOS, A.M.S. Construção do Conhecimento na Educação a Distância: Descortinando as Potencialidades da EaD no Brasil. EaD em Foco, v. 10, e799, p. 01-15, 2020.

OLIVEIRA, W. L. d. As tecnologias da informação e comunicação e a intensificação do trabalho docente. Revista: Educação, Formação & Tecnologias, v. 3 n.1, p. 84-95, 2010.

ORTH, M.A. et al. Ambientes virtuais de aprendizagem e formação continuada de professores na modalidade a distância. Conjectura: Filos. Educ., Caxias do Sul, v. 18,

n. 1, p. 42-58, 2013.

PIMENTEL, N.M. O desenvolvimento e o futuro da educação a distância no Brasil. Inc. Soc., Brasí­lia, DF, v. 10 n. 1, p. 132-146, 2016.

PRENSKY, M. Digital natives, digital immigrants. The Horizon, v. 9, n. 5, p. 01-06, 2001.

REZENDE, F. As novas tecnologias na prática pedagógica sob a perspectiva Construtivista. Revista Ensaio, Belo Horizonte, v. 02, n. 01, p. 01-18, 2002.

RODRIGUES, C.A. O professor e a EaD: será que o docente está preparado para essa realidade? Domí­nios de Lingu@gem - Revista Eletrônica de Linguí­stica, v. 6, n. 2, 2012.

SUBER, P. Open Access. Cambridge: MIT Press, 2012.

VALENTE, C.; MATTAR, R.J. Second Life e Web 2.0 na Educação: o potencial revolucionário das novas tecnologias. São Paulo: Novatec, 2007.

Publicado

21-08-2020

Como Citar

Pereira , A. T., Sass, S. D. ., & Gallian, D. M. C. (2020). Percepções de Docentes sobre as Tecnologias no Ensino em Saúde. EaD Em Foco, 10(2). https://doi.org/10.18264/eadf.v10i2.1091

Edição

Seção

Artigos Originais